[LANÇAMENTOS] COMPANHIA DAS LETRAS

Em 2010, Fernanda iniciou colaboração com o caderno Poder da Folha de S.Paulo. Sua missão era escrever sobre as eleições para a presidência. Muitos dos textos sobre política incluídos em Sete anos tiveram origem nesse período. Passadas as eleições, Fernanda passou a manter uma coluna mensal no caderno de cultura do mesmo jornal. 

Mas há um texto inédito. É o pungente “Despedida”, que trata da morte de seu pai. Por pudor, Fernanda preferira não publicá-lo à época, mas agora decidiu compartilhar a experiência dolorosa com seus leitores. 

“As crônicas aqui reunidas foram escritas ao longo de sete anos e contam a história do meu noviciado”, diz a autora na apresentação do livro. “Desenvolver uma ideia dentro de um espaço determinado de linhas, falar de temas de interesse comum sem abrir mão do tom pessoal e dar valor à concisão são algumas lições que tomei do jornalismo.”

Um ator, mesmo que a sós, em cena, carece de um aparato custoso para exercer seu ofício. Não é o que ocorre com o escritor, cujos limites são impostos apenas por sua capacidade de imaginar. 

“Poder escrever que vinte elefantes entraram em um quarto é uma libertação para alguém acostumado à rotina teatral”, diz Fernanda. “As letras têm me feito grande companhia.”

Da plateia, os leitores agradecem.  



Em seu novo livro, Walter Isaacson conta a história das pessoas que criaram o computador e a internet. Na tese do autor da biografia de Steve Jobs, foi o trabalho coletivo de várias mentes geniais que culminou na revolução digital que vivemos hoje, uma história que retrata inovadores bolando máquinas em suas garagens, pensadores excêntricos às voltas com grandes questões existenciais, batalhas épicas entre empresas e uma grande dose de bits, chips e fios de cobre.








As deliciosas e tradicionais comidas baianas presentes na obra de Jorge Amado agora com receitas acessíveis e fáceis de fazer.

Fruto de intensa pesquisa, A Comida Baiana de Jorge Amado permite que qualquer um reproduza os sabores presentes nas obras do autor. Neste livro de receitas compilado por sua filha, Paloma Jorge Amado e editado por Rita Lobo, as receitas ficam mais claras e fáceis, seguindo o método Panelinha — receitas que funcionam.







O único texto de ficção escrito por Charles Chaplin, que deu origem ao roteiro de Luzes da ribalta, é publicado pela primeira vez depois de sessenta anos. A edição traz mais de cem imagens do arquivo pessoal do gênio do cinema, além de ensaios do biógrafo David Robinson.

Em 16 de maio de 1952, a estreia de Luzes da ribalta num apinhado cinema da Leicester Square, em Londres, com a presença de membros da realeza britânica e uma cobertura estrondosa da imprensa, selou a conclusão de um longo projeto criativo de Charles Chaplin. A gênese do seu último filme realizado nos Estados Unidos remontava aos primórdios de sua trajetória no cinema.

Em 1916, astro de Hollywood em meteórica ascensão, o jovem Chaplin foi visitado em seu estúdio pelo mítico bailarino russo Vaslav Nijinsky. A profunda impressão causada em Chaplin pela estrela dos Ballets Russes, que pouco depois abandonaria a dança com um diagnóstico de esquizofrenia, está na origem da primeira concepção de um filme centrado na decadência física e artística de um bailarino.

No fim dos anos 1940, Chaplin voltou a este tema e começou a escrever um argumento sob a forma de novela, intitulada Footlights. Fonte principal do roteiro de Luzes da ribalta (Limelight), o texto foi concluído três anos depois, e se manteve inédito por mais de seis décadas no arquivo pessoal do autor, até ser descoberto e editado por David Robinson – crítico inglês e biógrafo oficial de Chaplin –, sob os auspícios da Cineteca di Bologna.

A pungente história de Calvero, um palhaço velho, decadente e bêbado, e seu amor platônico pela jovem bailarina suicida Thereza, foi transposta para as telas com poucas alterações substanciais, e mostra um narrador em pleno domínio dos diálogos, do espaço e do tempo da ficção longa. A presente edição, ilustrada por dezenas de reproduções de documentos e fotografias do Charles Chaplin Archive, inclui um alentado ensaio de David Robinson sobre a criação do romance e do filme, bem como sobre o ambiente cultural da Londres de 1914 retratada por Chaplin. 



Garoto prodígio da NASA, Randall Munroe tornou-se conhecido com a icônica série em quadrinhos XKCD, que passou a publicar na internet em 2005. Desde então, milhões de pessoas visitam semanalmente o xkcd.com em busca de suas figuras desenhadas com palitinhos e seus comentários sobre ciência, tecnologia e amor. Munroe não tem exatamente leitores, e sim um séquito de seguidores apaixonados.
Mas os fãs do XKCD costumam fazer perguntas estranhas a Munroe. O que aconteceria se você rebatesse uma bola de beisebol a 90% da velocidade da luz? Qual a velocidade máxima permitida para passar de carro por uma lombada sem morrer? Se os robôs causassem o apocalipse, quanto tempo a humanidade duraria? Em busca de atender a curiosidade de seus leitores, Munroe criou o também imensamente popular “E se?”, um blog destinado a resolver essas e outras grandes questões da humanidade. 
Para encontrar as respostas, Munroe cria complexas simulações computadorizadas, lê dezenas de memorandos do exército, resolve equações diferenciais e consulta operadores de usinas nucleares. Suas respostas são uma obra-prima da clareza e do humor. Em geral elas terminam com a aniquilação da humanidade, ou pelo menos numa grande explosão.
Nas listas dos mais vendidos mesmo antes de ser publicado, E se? traz questões nunca antes respondidas, além de versões expandidas e atualizadas das perguntas mais populares do blog. Leitura obrigatória não só para os fãs do XKCD, mas para todos que já se viram considerando hipóteses absurdas e descabidas. Randall Munroe está ao seu lado.



Ao longo de sua carreira, Cameron Diaz foi um modelo para milhões de mulheres ao redor do mundo, porém, como ela própria admite, nem sempre foi tão consciente com relação ao corpo quanto é hoje.
Nos últimos quinze anos, no entanto, descobriu a íntima associação entre comida, aparência física e bem-estar. Essa constatação — de que a nutrição influencia a vida — despertou nela o desejo de se informar sobre as melhores maneiras de se alimentar, movimentar e cuidar de si mesma. Em O livro do corpo, Cameron não formulou um programa único para todos os tipos de mulher, tampouco estabeleceu objetivos a serem alcançados em sete, trinta dias ou um ano; diferentemente disso, ela apresenta aqui uma abordagem de longo prazo para uma vida duradoura, com força e saúde.
Fundamentado em informações de especialistas e baseado em fatos científicos, mas narrado à luz da paixão e das experiências pessoais de Cameron, O livro do corpo é um manual educativo e inspirador para todas as mulheres.



As inúmeras adaptações cinematográficas e o lugar crucial do conde Drácula na cultura popular criaram uma mitologia em torno dessa figura, que costuma ser vista como um dândi sedutor em traje de gala e capa preta. A versão original do vampiro mais famoso da literatura surpreenderá até mesmo os admiradores mais fervorosos ao contar a história desse aristocrata sisudo e muitas vezes repulsivo. 
Quando um agente imobiliário ajuda um conde a comprar uma propriedade em Londres, não poderia imaginar o mal que estava levando ao Ocidente. Na partida de xadrez que se segue, entre esse nobre perturbador (que pouco aparece, mas é onipresente) e um determinado grupo de adversários (que inclui o professor Van Helsing e a inteligente Mina Harker), o que está em jogo vai além da luta entre a vida e a morte.
Esta edição traz notas e introdução de Maurice Hindle, ph.D. em literatura pela Universidade de Essex, e prefácio de Christopher Frayling, reitor da Real Academia de Artes em Londres.



Alice e Maria Isabel são melhores amigas: estudam juntas e moram no mesmo prédio. Maria Isabel pega a maior faringite e fica de molho bem na semana em que coisas muito estranhas começam a acontecer na escola, envolvendo um novo bedel muito mal-humorado e com um bigode suspeito. 
Para não pegar dor de garganta da amiga, Alice resolve contar tudo o que está acontecendo por cartas, que deixa embaixo da porta do apartamento de Maria Isabel sempre que sai ou chega em casa. E ela responde, claro, no maior capricho. Assim, enquanto desvendam o enigma, as duas trocam informações e também receitas, poemas, partituras, adivinhas, dobraduras e muito mais.



Noel Rosa está entre os maiores nomes da música brasileira. Conhecido como o “Poeta da Vila”, nasceu no Rio de Janeiro bem no momento em que o samba despontava e passava a agradar às mais diversas classes sociais. Nesta biografia ficcionalizada, ele está no céu e, a partir de uma sugestão do amigo são Pedro, resolve contar a incrível história da sua vida com suas próprias palavras. Ao final do texto, além de um glossário que aprofunda tópicos importantes sobre a música da época, estão disponíveis as partituras de quinze canções de Noel, com sugestões de arranjo para três vozes.

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